O governador Clécio Luís tem atuado desde as primeiras horas do mandato para assegurar o compromisso de cuidar das pessoas e amenizar os problemas da saúde do Amapá.

O trabalho iniciou pelo Hospital de Emergências (HE) de Macapá, com um gabinete de gestão do Governo do Amapá instalado para mapear e executar ações que pudessem atender as demandas mais urgentes da unidade.

De forma imediata, o HE teve os estoques de medicamentos (antibióticos e analgésicos) e insumos (seringas, equipo, agulhas) reabastecidos, além da instalação de centrais de ar na recepção, enfermarias e centro cirúrgico para proporcionar um atendimento mais humanizado.

As vistoriais do governador ao hospital se tornaram frequentes, sempre acompanhado de uma equipe técnica para analisar os avanços das medidas adotadas para melhorar os espaços com problemas estruturais e as condições de trabalho dos profissionais da saúde e de atendimento prestado à população.

Nos 100 dias de gestão, foi implementado um mutirão de cirurgias, um programa de tratamento domiciliar e realizadas obras no prédio que segue em pleno atendimento e que já proporcionaram pequenas vitórias, mas com mudanças significativas em um cenário que ainda necessita de intervenções.

Zera Fila
No mutirão de cirurgias realizado através do Programa Zera Fila, criado para atender a demanda reprimida de cirurgias ortopédicas da rede pública de saúde, 1.143 operações foram realizadas, número cinco vezes maior do que a meta estipulada de intervenções.

Um dos reflexos do programa é percebido dentro do HE. Embora a demanda seja intensa, é possível uma rotatividade maior nos corredores, desafogando o fluxo de pessoas. A meta do Zera Fila é:

• Organizar e ampliar o acesso acirurgias, exames e consultas na AtençãoEspecializada à Saúde, em especialàqueles com demanda reprimidaidentificada;
  
  
• Fomentar o monitoramento e aavaliação das ações e dos serviços desaúde, visando melhorar a qualidade da atenção especializada e ampliar o acessoà saúde;
  
  
• Qualificar a contratualização dosserviços de saúde com a redecomplementar;
  
  
• Garantir a estruturação do sistemahospitalar incluindo as instalações,instrumentos, equipamentos,profissionais médicos diretos eterceirizados, além de recursosfinanceiros dirigidos aos atendimentosdos usuários do sistema.

Operação Dr. Teles
No início de fevereiro, o Governo colocou em prática a Operação Dr. Teles, onde uma equipe multidisciplinar do HE acompanha os pacientes de baixa complexidade em domicílio. É o processo desospitalização de quem está no HE, mas pode fazer o tratamento em casa.

O nome da operação é uma homenagem ao médico Antônio Teles que atuou por anos no Hospital de Emergências. Ele tinha o hábito de visitar todos os pacientes, conversar e avaliar o retorno para casa sempre que possível. O atendimento foi reconhecido como um dos mais humanizados da unidade de saúde.

Obras
A superlotação de pacientes e alta demanda de atendimentos no HE não diminuem o ritmo das obras na unidade. Desde janeiro, o Governo do Estado segue reformando e ampliando mais de 50 espaços.

Nesses três primeiros meses do ano, já foram reformados os dois corredores principais do térreo, além do espaço que acesso às enfermarias e farmácia. No andar superior, a reforma já contemplou o corredor principal e enfermarias, assim como banheiros, repouso médico e de enfermagem.

O serviço nos corredores e tetos contempla troca de lâmpadas, nova fiação elétrica, novo forro, além de revestimento, rodapé, pintura e limpeza.

Além dos corredores, já foram reformados:

• 14 enfermarias (dos ambulatórios clínicos e do centro cirúrgico);
• 24 banheiros;
• 1 sala de medicação;
• 1 sala de curativos;
• 1 recepção do laboratório;
• 1 sala de coleta laboratório;
• 1 sala vermelha;
• 5 repousos das equipes médicas e de enfermagem;
• 1 triagem;
• 1 recepção central;
• 1 consultório pediátrico;
• 1 consultório de trauma.

A obra contempla também a ampliação de espaços, dentre eles, a Sala Vermelha que passou de 5 para 6 leitos, além de reforma na parte física e elétrica. Assim como, a Sala de UTI está em reforma e de 5 passará a ter 10 leitos, além da ampliação do espaço com um leito de isolamento, repouso médico, banheiro para pacientes e equipe técnica.

Desde o início das obras, medidas mais simples também foram adotadas como a instalação de lâmpadas, troca de louças dos banheiros, colocação de novas janelas, instalação de bebedouros, televisor, cadeiras e sistema de som para a chamada dos pacientes. Além da readequação da identificação por meio de pulseiras do Protocolo de Manchester.

Novas UTIs e leitos
Houve avanços também na garantia de atendimento especializado aos pacientes com aumento de 40% na capacidade da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, que passou de 17 para 27 leitos de tratamentos intensivos.

Na nova UTI 2, o aumentou também foi significativo, de 150%, saindo de 4 para 10 novos leitos todos modernos.

O espaço conta com uma equipe multiprofissional formada por médico, enfermeira, dentista, fisioterapeuta, técnico de enfermagem, além do suporte de nutricionistas, farmacêutico e demais especialistas, a exemplo de cardiologistas, pneumologistas, ortopedistas, e outros.